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5 de novembro de 2010

"FISIOTERAPEUTAS SUBAPROVEITADOS NO AM"

Fisioterapeutas reivindicam emprego na rede pública de saúde de Manaus

MANAUS - Profissionais fisioterapeutas reivindicaram ontem (4) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) melhores condições de trabalho, mais oportunidades de emprego e a realização de concursos públicos - nos âmbitos municipal e estadual. A categoria pediu que o projeto de lei de autoria da vereadora Mirtes Salles (PP), que inclui profissionais fisioterapeutas no Programa Médico da Família (PMF), seja colocado em prática em Manaus. O projeto de lei nº 241/2010 foi promulgado na CMM no dia 26/07.

A categoria defende ainda a maior oferta de vagas nos serviços municipal e estadual de saúde Co-responsáveis pela recuperação de pacientes no pós-operatório, vítimas de AVC, pelo tratamento de pessoas vítimas de acidentes e fraturas, entre outros. 
De acordo com o presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Amazonas (Sinfito/AM), Marcos Ramos, os profissionais estão subaproveitados na saúde local.

“Precisamos ter mais oportunidades de emprego, mais vagas nos concursos públicos, que centros de reabilitação públicos sejam criados, que os fisioterapeutas intensivistas sejam melhor aproveitados e que o poder público reconheça nossa importância na saúde preventiva também”, reclamou.

O finalista do curso de Fisioterapia de uma universidade particular de Manaus, universitário Leandro Lima, 24, disse concordar com as revindicações. "Estou formando e não vejo as oportunidades de empregos aparecerem. Isso nos deixa preocupados, porque a oferta de cursos em Manaus é grande, mas as vagas não", disse.
O vereador Gilmar Nascimento defendeu que os profissionais sejam melhor aproveitados não apenas nas unidades de saúde do município e do estado, mas também nas fábricas do Distrito Industrial e na rede pública de ensino. Para ele, é grande a necessidade de prevenção de acidentes de trabalho e de correções primárias de postura que resultam em lombalgias, escoliose e outros.

“Muitos problemas de afastamento de trabalho e aposentadoria precoce poderiam ser evitados se os profissionais fisioterapeutas acompanhassem esses trabalhadores assim que os primeiros problemas de saúde se apresentassem. Como isso não acontece, as doenças se instalam e os profissionais muitas vezes ficam com sequelas permanentes, aumentando o ciclo prejudicial da dependência governamental. A inclusão dos fisioterapeutas vai gerar mais qualidade de vida à população, por isso a necessidade de debater este tema”, defendeu.

A diretoria de comunicação da Câmara informou que irá oficializar a solicitação de uma audiência pública para debater o tema em Manaus. (AL)

Fonte: portalamazonia.globo.com

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